Eu sinto uma raiva tão grande,constante e latente...
As vezes se confunde com dor,
as vezes assume a real forma de ódio puro.
Ódio do mundo como ele é,
Ódio do lugar onde eu nasci,
Ódio do que as pessoas ao meu redor pensam,
E da forma como elas agem,
Ódio de me permitir amar,
Ódio de quando eu me conformo por um momento,
Porque preciso de algo,
Porque a dor ameaça entrar...
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Eu prefiro a raiva, a fúria, um milhão de vezes do que a fragilidade.
Então espero continuar brava.
Espero continuar com raiva.
Pode ser abençoada a raiva de cada dia,com a condição que ela minimize a delicadeza.
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Alguém que eu já admirei mais do que eu deveria escreveu:
A dor é importante,
As palavras fazem diferença,
A cura é possivél...
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Eu preciso da cura. é como se durante toda a minha vida eu tivesse me intoxicado com delicadeza, fragilidade e sentimentalismo. A dor importantejá deu ( embora eu saiba que hora ou outra ela vai aparecer). Mas a questão é que quando eu paro e percebo a raiva que eu sou capaz de sentir, o quanto eu consigo odiar, eu sei que essa cura é possivél... que eu sou capaz de mudar.
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Eu não preciso da fragilidade.
Eu preciso conservar a raiva,
E quando ela vem, eu não posso permitir que vá embora de pressa.
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As vezes parece que a gente cisma.O que a gente não entende a gente atribui como não importante, errado, ignorância alheia. TODO MUNDO, inclusive eu, faz isso.E o mundo não vai mudar nessa vida minha.Espero conservar a raiva.... e mudar uma parte minha.
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É necessidade.
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Alguém que eu admirei mais do que eu deveria também escreveu:
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"From slave to the master, I become Hydra... more heads and venon! It hides, inside, ME"!
Hoje soa imensamente inspirador.
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